segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Não havia lugar para eles na hospedaria

dois concertos
A data 25 de dezembro não está primariamente relacionada ao cristianismo. Na verdade, veio de uma festividade pagã em adoração ao deus-sol, o sol invictus. Essa é a data do solstício de inverno no hemisfério norte, momento em que o sol está mais distante deste hemisfério. Com o passar do tempo vai se tornando cada vez mais próximo, até o momento de máxima proximidade no verão. Assim a data celebra o renascimento, o início de um novo ciclo do sol invictus.
Posteriormente a festa pagã se mesclou e foi incorporada ao cristianismo. Porém, em nossas casas as ceias estão prontas e os presentes comprados. Hoje precisa ser Natal.
Provavelmente nosso Natal seja um pouco diferente daquele que recordamos.
Hoje muitos de nós vamos dar e ganhar presentes e talvez só o aniversariante será esquecido. Em nossa festa provavelmente terá menos da abnegação e humildade demonstrada naquela humilde manjedoura quando nasceu o Rei deste mundo.
Quando nosso Salvador encarnou no "corpo abatido" (Filip 3:21)"o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.", sua mãe "enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria." Luc 2:7. O Criador deste mundo veio, mas não havia lugar para O receber.
Qual não foi a humilhação a que Jesus se submeteu ao encarnar como um de nós (Filip 2:6 a 8). Porém, essa foi Sua escolha para nos salvar e Sua palavra nos diz que "quem a si mesmo se humilhar será exaltado" Mat 23:12.
Assim nosso Redentor não deixou de ser o "Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" Isa 9:6, o que mudou foi aquela humilde estrebaria que passou a ser a corte do Rei celestial.
O nascimento de Cristo, parece uma gritante resposta diante da indagação de Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?" João 3:4
O que parece mais simples? Um velho voltar ao ventre materno ou o Deus todo poderoso a quem o universo não pode conter (I Rs 8:27) nascer de uma mulher?
Qual então a nossa posição diante da afirmação: "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." João 3:11?
Hoje o mesmo menino que há 2000 anos atrás não foi recebido pelos seus (João 1:11), procura um lugar em nosso coração. Através de sua palavra nos diz: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo." Apoc 3:20
Nosso desejo é que você abra a porta, pois "a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." Joao 1:12 e 13 Este era o nascimento pretendido na vida de Nicodemos (João 3:5 a 7).
Nosso desejo é que hoje, por mais defeituoso e indigno que seja o seu coração, assim como aquela manjedoura, seja o abrigo do nosso eterno Salvador. Então seu coração será o abrigo do Todo Poderoso e sua vida uma manifestação de Seu amor.
Se entregue hoje a Deus, sem reservas. Nasça denovo.
Que este seja um verdadeiro Natal em sua vida.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dicas da Helen

Por Helena Mendonça




Ansiedade: mais do que falta de confiança

De acordo com o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 4ª edição), a ansiedade é subdividida em:
  • Agorafobia;
  • Ataque de Pânico;
  • Transtorno de Pânico Sem Agorafobia;
  • Transtorno de Pânico Com Agorafobia;
  • Agorafobia Sem História de Transtorno de Pânico;
  • Fobia Específica;
  • Fobia Social;
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo;
  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático;
  • Transtorno de Estresse Agudo;
  • Transtorno de Ansiedade Generalizada;
  • Transtorno de Ansiedade Devido a uma Condição Médica Geral;
  • Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância;
  • Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação.
Os consultórios psicológicos estão repletos de pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade nas suas diversas formas. O mundo, como um todo está repleto de pessoas ‘ansiosas’ que fazem ou não algum tipo de tratamento.
Há algum tempo ouvi alguém dizer que ansiedade é falta de confiança em Deus. Infelizmente, entre os membros de nossa Igreja, esse é um pensamento muito recorrente, contudo é um pensamento muito errado também! É certo que a confiança em Deus é uma forma eficaz de prevenir e também combater a ansiedade, mas a ansiedade não pode ser reduzida apenas à falta de confiança!
Ansiedade é uma palavra originária do latim anxia, cuja raiz ang- significa estreito. “A lingüística classifica o radical ang- como pertencente à mesma família que originou as palavras angia (que derivou angina, a dor constritiva ou o aperto atrás do osso externo), anseio e ansiar.”*
Observando a natureza da palavra ansiedade, entendemos que o sentimento de ansiedade se refere à sensação de estar em um local estreito, apertado, muitas vezes sentido como um aperto no peito. No dia a dia, relacionamos a ansiedade com preocupação, e de fato ansiedade tem a ver com preocupação também.
O sentimento denominado ansiedade pode ser sentido de forma doentia ou não. Uma pessoa que teve uma doença grave em algum momento do passado e agora percebe sintomas semelhantes aos da doença antes sofrida pode sentir ansiedade e preocupação em relação aos sintomas. Isso não significa que ela vai sofrer de um transtorno de ansiedade, mas possivelmente essa ansiedade será uma motivação para ela realizar exames médicos e descobrir o que há de errado com seu organismo. Neste caso a ansiedade exerce uma função importante, que nos mantém alerta e direcionados à preservação de nossa vida.
Pessoas que passaram por uma situação aterrorizante, como um seqüestro, um acidente grave, ou um desastre natural, por exemplo, podem desenvolver tanto um temor saudável que os manterá mais “espertos” diante de situações semelhantes, com o objetivo de preservar-lhes a vida, como um temor doentio, que os impedirá de viver a vida normalmente.
Onde entra, então, a confiança em Deus? Confiar em Deus nos ajuda a depositar preocupação saudável em coisas que são de fato importantes, como a preservação de nossa vida, o avanço da pregação do evangelho, chegar pontualmente a um compromisso, etc. Quando não confiamos em Deus estamos mais susceptíveis a sofrer de ansiedade, pois tudo em que depositarmos nossas expectativas poderá ser uma fonte de preocupação.
Pessoas que estão sofrendo de ansiedade não precisam de repreensão, mas de ajuda profissional e de amigos e familiares dispostos a auxiliar no que for possível. Deus é o maior psicólogo de todos. Ele está inteiramente disposto a curar-nos de nossas ansiedades doentias. Às vezes Ele opera diretamente em nossa vida, às vezes usa profissionais para efetuarem Sua obra. Uma coisa é certa.. Ele sempre está conosco!! Confiemos nEle!

Pessoal, esse texto e muitos outros muito interessantes estão no blog Mulher Adventista
Beijos e até breve!

Você já ouviu falar em Bad Face Day?

Olá meninas!

Andei sumida, mas hoje resolvi aparecer e trazer uma dica maravilhosa!
Vocês já ouviram falar em Bad Face Day? Assistam o vídeo abaixo e descubram o que é e como resolver esse problema.

http://msn.bolsademulher.com/video/bad-face-day-l4U.html

Beijos

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Inhame - faz milagres!


DENGUE - Infecção virótica que faz doer o corpo inteiro, especialmente as juntas, e dá muita febre; deixa a pessoa fora de combate por algum tempo, mas raramente mata. É transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e A. albopictus, que se infectam sugando sangue de algum humano ou macaco infectado nos três primeiros dias da febre. Depois de 8 a 11 dias de incubação, o mosquito começa a transmitir vírus infectantes a humanos e macacos - eles saem nas minúsculas gotinhas de saliva que o mosquito usa como anticoagulante durante a picada. Atualmente se diz que há quatro variedades de dengue; quem teve uma pode ter as outras três.

O TRATAMENTO MÉDICO - é paliativo - descanso, muita água, banhos mornos, compressas de batata crua ou tofu na cabeça para puxar o calor.

O TRATAMENTO NATURAL - é comer inhame. Comer inhame em vez de batata, duas ou três vezes por semana, previne contra dengue. Em situações de epidemia, comer um inhame por dia é mais que bastante - em sopa, purê, ensopadinho, pastinha com alho.
Mesmo já estando com dengue, comer inhame - ou tomar o elixir de inhame, vendido em qualquer farmácia - costuma acelerar muito a recuperação. Também é importante usar o inhame depois da dengue, para eliminar os resíduos do sangue que tornam mais dramática a recaída.

O INHAME LIMPA O SANGUE - É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO - Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios...

EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA - A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.

É MAIS PODEROSO QUE A BATATA - e tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fito estrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.

MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO - Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer, mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês).

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA - É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba.

OS OUTROS NOMES DO INHAME - Em latim é colocasia esculenta. Na África e na América do Norte se chama taro, na América Central é ñame ou otoe, na França é igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, no Caribe malanga ou yautia. E cará, em inglês, é yam.

EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO: furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.

EMPLASTRO DE INHAME - Descasque e rale na parte mais fina do ralador uma quantidade de inhame suficiente para cobrir a área afetada. Rale também um pouquinho de gengibre com casca, dez por cento do volume do inhame. Misture tudo com qualquer farinha, só para dar liga. A pasta deve ficar bem molhada, senão diminui o efeito. Aplique sobre a região, cubra com gaze ou outro paninho fino, nunca com plástico (evite também cobrir com roupas de material sintético). Em duas ou três horas o emplastro estará seco; retire, ajudando com água morna se for necessário. Repita duas vezes ao dia.

RECEITAS COM INHAME

Cru - Salada de inhame - Rale e tempere com sal marinho e limão ou com molho de soja. É muito forte. (Se der coceira nas mãos na hora de descascar, passe um pouco de óleo ou lave com água bem salgada.)

Vitamina com inhame - Ponha no liquidificador um inhame, uma cenoura, alguns ramos de salsa (ou outra folhinha verde, como coentro ou hortelã) e o suco de duas laranjas, com mais água se desejar. Tudo cru. Dá para dois copos.

Cozido no vapor - Ponha alguns inhames com casca e tudo na parte superior da cuscuzeira, ou numa peneira sobre uma panela com água fervendo, e tampe. Depois de meia hora espete com o garfo para ver se estão macios. Nessa altura a casca solta com muita facilidade, basta puxar que sai inteirinha. É aí que o inhame tem o sabor mais simples e gostoso.

Purê de inhame - Depois de cozinhar os inhames no vapor ou na água, solte a casca e amasse com um garfo; junte um pouquinho de manteiga e de sal marinho, ou molho de soja, e misture bem. Só precisa ir ao fogo de novo se for para esquentar.

Pastinhas de inhame - São ótimas para passar no pão e substituem muito bem as pastas de queijo nas festas. A base é um purê de inhames cozidos e amassados, ao qual se acrescentam azeite ou manteiga, folhas verdes picadinhas (salsinha, manjericão, coentro, cebolinha) ou orégano; uma beterraba cozida e batida no liquidificador com inhame e um tantinho de água vai produzir uma pasta rosada; inhame, batido com azeite, alho, água e sal, faz uma delícia de molho tipo maionese. Use a criatividade e ofereça aos amigos uma coisa nova de cada vez!

Inhame sauté - Depois de cozidos e descascados, corte os inhames em rodelas ou pedaços; esquente manteiga ou azeite numa frigideira; ponha os inhames, e sobre eles bastante folhas verdes picadinhas (salsa ou cebolinha ou manjericão ou coentro ou orégano ou...); umas pitadinhas de sal marinho; mexa rapidamente, baixe o fogo e deixe grudar um pouquinho no fundo para ficar crocante. Inhame frito - É muito mais gostoso do que batata. Faça exatamente como faz com ela: corte em rodelas finas ou palitos, frite em óleo bem quente e deixe escorrer sobre um papel que absorva a gordura.

Pizza de frigideira - Rale inhames crus, misture com farinha de arroz ou de milho, tempere a gosto; achate a massa numa frigideira antiaderente e deixe assar dez minutos de um lado, dez do outro. Com alguma prática dá para fazer isso numa chapa bem quente, levemente untada. O ponto da massa não deve ser nem seco nem aguado.

Inhoque de inhame - Faça exatamente como faz inhoque de batata: cozinhe os inhames, descasque, amasse com farinha de trigo e uma pitada de sal marinho até a massa ficar com a consistência do lóbulo da orelha. Enrole em cordões, corte, ponha para cozinhar de pouco em pouco numa panela com água fervendo. Quando os inhoques subirem é que estarão cozidos. Se puder, substitua parte da farinha de trigo comum por outra que seja integral. E o molho? Ao gosto do freguês.

Engrossando o caldo - Cozinhe um ou dois inhames junto com o feijão, que eles desmancham e o caldo fica bem grosso.

Bolinhos de inhame - Cozinhe, descasque e amasse ligeiramente os inhames com um pouco de cebola ralada, cebolinha verde picadinha ou alho-porró em fatias fininhas, umas pitadas de cominho e outras de sal; junte farinha de trigo para dar liga, pincele com gema de ovo e asse no forno até a superfície secar. Ou frite.

Forminhas de inhame - Descasque e rale os inhames crus na parte mais fina do ralador, para obter uma papa líquida. Junte fubá de milho ou farinha de arroz integral (que se faz tostando o arroz e batendo aos pouquinhos no liquidificador) até conseguir uma consistência boa, mas ainda úmida. Tempere a seu gosto com sementes de cominho ou de erva-doce, umas pitadinhas de sal, talvez um queijo ralado ou uma azeitona. Unte forminhas, encha com a massa e ponha em forno bem quente durante cinqüenta minutos.

Pizza de sardinha - Cozinhe, descasque e amasse os inhames; unte um tabuleiro, achate com as mãos bocados do inhame amassado e vá cobrindo com eles o fundo e os lados do tabuleiro. Asse quinze minutos em forno alto. Numa panela, refogue bastante cebola e ponha por cima sardinhas frescas pequenas, abertas, sem espinha, temperadas com alho socado, sal e limão. Deixe cozinhar com tampa por quinze minutos. Tire a massa do forno, despeje o recheio, enfeite com rodelas de tomate ou de pimentão, pique bastante cheiro-verde e espalhe por cima. Leve novamente ao forno por mais dez minutos. Como variação desta receita, você pode não assar a massa antes de colocar o recheio; pode também reservar parte da massa para tampar a pizza, que aí vira um pastelão.

Bolo salgado de inhame - Deixe de molho duas xícaras de triguilho durante duas ou três horas e esprema; junte a duas xícaras de inhame cozido e duas de farinha de arroz. À parte, refogue alguns legumes com um pouco de tempero, mas não deixe cozinhar. Tire do fogo e misture à massa. Ponha numa fôrma untada, espalhe queijo ralado por cima e leve ao forno alto por quinze minutos; aí ponha a chama em ponto médio e deixe mais quinze minutos. Cheirou, está pronto. Acrescente ovos cozidos se quiser um prato mais forte.

Torta de inhame em camadas - Cozinhe, descasque e amasse os inhames; cozinhe e amasse a terça parte de abóbora; refogue uma verdura picadinha tipo espinafre, acelga, agrião, chicória, folhas de nabo ou de cenoura, etc. Unte um pirex com manteiga, ponha uma camada de inhame e sobre ela uma de abóbora; outra de inhame e sobre ela a verdura refogada; mais uma de inhame. Pincele ou não com ovo, enfeite com rodelas de cebola, leve ao forno para secar durante 20 minutos.

Sopa de inhame com misso - O misso, que é desintoxicante, é um alimento tradicional japonês muito usado como tempero, feito de soja fermentada com cereais e sal. Vem em forma de pasta. É muito rico em enzimas, proteínas e vitamina B12, devido ao seu processo de fermentação. Limpa o pulmão dos fumantes, restaura a flora intestinal, e, acima de tudo, dá um gosto todo especial à sopa. Portanto, cozinhe os inhames descascados com o mesmo tanto de água, uma ou duas folhinhas de louro e alguns dentes de alho inteiros; depois bata no liquidificador para obter um creme fino. Acrescente o misso, na base de uma colher de chá cheia por pessoa, ou dissolva com um pouco d'água numa tigelinha e deixe que cada um se sirva como quiser. (Algumas pessoas vão preferir sal.) Cebolinha verde picada, por cima, combina muito.

Creme de inhame com agrião - Faça como na receita anterior; depois de bater no liquidificador devolva ao fogo, ponha sal se for o caso, espere ferver e junte um bom punhado de agrião cru, lavado e cortado. Deixe cozinhar um minuto, apague o fogo e sirva. Com misso, se não tiver posto sal.

Torta de inhame com abacaxi - Cozinhe os inhames, descasque, amasse e forre com essa massa uma assadeira untada; espalhe por cima uma compota de abacaxi feita com sementinhas de erva-doce e cravo-da-índia, quase sem água, pois o abacaxi solta caldo. Leve ao forno quente durante meia hora. Substitua por outra compota, se desejar.

Bolo doce de inhame - Misture duas xícaras de inhame cozido com duas de aveia em flocos e duas de farinha de arroz integral (toste o arroz, bata no liquidificador em pequenas porções); meio litro de suco de laranja (ou outro líquido doce, como chá de estévia, ou leite de coco adoçado com melado); uma colher de sopa de manteiga, se quiser; umas pitadas de noz-moscada e canela em pó; frutas secas e castanhas picadas, ou banana madura em rodelas. A consistência da massa deve ser pastosa, nem aguada nem dura. Unte uma fôrma e leve ao forno quente durante meia hora, mais ou menos, mantendo a chama alta durante quinze minutos e baixando então para um ponto médio. Você sabe que o bolo está no ponto quando cheira. A partir daí ele vai secando, e quanto mais tempo ficar no calor, mais firme será sua consistência. Se quiser um bolo mais fofo, junte uma colherinha de café de bicarbonato de sódio, dissolvida em suco de laranja no final do preparo da massa. Esse bolo dá um ótimo panetone quando leva frutas cristalizadas e é assado em fôrma alta.

Biscoitos de inhame - A massa é a mesma do bolo. Unte um tabuleiro e despeje com a colher pequenas porções. Asse em forno alto até chegar ao ponto desejado. Como todo biscoito que leva aveia, este também só endurece depois que esfria.

Mousse de inhame com ameixa - Ponha no liquidificador uma parte de inhames cozidos com uma parte de ameixas-pretas, sem caroço, cozidas com canela; aproveite a calda para bater a massa. Repita a receita usando maçãs ou bananas em compota em vez de ameixas. Para fazer a compota, não é necessário adoçar, pois essas frutas já têm bastante açúcar natural. Basta que estejam bem maduras. Leva-se ao fogo baixo, em panela tampada, com uma pitadinha de sal e só um dedinho de água. Quanto mais cozinharem, mais doces ficam.

RESSALVA
Não sou médica e, mesmo se fosse, não poderia dar uma resposta sem fazer uma consulta pessoal.
Sugiro ainda que não aceitem consultas virtuais.


Autora: Sonia Hirsch
Fonte: http://www.velhosamigos.com.br/Dicas/dicas88.html